terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Primeira parte do Tempo Comum

 Iniciamos a primeira parte do "Tempo Comum". Com sabemos, este tempo possui 34 Domingos, inclusa a Solenidade de Cristo Rei do Universo, que a completa (substitui o 34° Domingo). É um período grande, também chamado "tempus per annum", isto é, tempo pelo ano. Nele, Deus se mostra de maneira sempre tangível. As curas, os sermões, os milagres, os ensinamentos de Jesus são postos à nossa meditação. É "Comum" não porque seja sem importância, mas porque apresenta a vida de Cristo de maneira ordinária, cotidiana. É um tempo saboroso, que deve ser vivido de maneira intensa e com bastante atenção. Hoje em dia é fácil se acostumar com tudo, inclusive com o sagrado. Não deixemos esta tentação nos fazer cair!

  A primeira parte do Tempo Comum inicia-se imediatamente após a Festa do Batismo do Senhor, que toma o lugar do "1° Domingo do Tempo Comum". Este período vai daqui até à Quarta-feira de Cinzas, exclusive. Nesta primeira parte, somos convidados à escuta da Palavra e à meditação do anúncio do Reino de Deus. A segunda parte desse Tempo vai desde o Domingo de Pentecostes (exclusive) até à Solenidade de Cristo Rei (inclusive). Neste último e maior período, somos chamados à vivência e ao testemunho da Palavra de Salvação.

  O centro do Tempo Comum é todo e qualquer Domingo, Páscoa semanal, momento de encontro com o Ressuscitado e de fazer a experiência da comunhão eclesial. O Domingo, "dia do Senhor", é o dia especial dos homens estarem com seu Amado, agradecerem, louvarem a Ele e escutá-Lo com atenção e amor. A missa semanal é importante para a espiritualidade, mas nunca substituirá o Santo Domingo. Este dia, separado por Deus, é para nós dia de louvor a Deus, descanso dos trabalhos e convivência familiar. O Domingo do católico não pode ser diferente disso!

  A cor própria deste tempo é o verde que representa a esperança e o viver. Esperança de que Deus nos acompanha, a cada dia, com sua graça - o que chamamos de "Providência Divina". E o viver, isto é, não apenas "passar" os dias, mas ter consciência de toda escolha que fazemos no decorrer da existência.
 
FONTE: Barrete Preto

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